Novamente me afoguei
Nos azulejos do meu banheiro.
No frio da porcelana,
Entre os rejuntes embolorados,
Em repetitivos quadrados,
Através de reflexos brancos,
Isento de ornamentos,
Cheirando a desinfetante,
De um branco hospitalar.
No silêncio das goteiras,
Agitei-me nervosamente em meio ao vórtice de água fria que escoava pelo ralo.
Cansada, escorri pelos metais,
Enferrujando os cantos
Entupindo o encanamento,
Cheirando mal.
Sem conseguir romper as juntas,
Desesperei-me em em infinitas gotas,
Que novamente tocaram o frio azulejo,
Esperando o evaporar...
Socorro! Acho q estou me afogando!!! afogando... Afogando...
Pq não relaxar e soltar, não vai se afogar, vai flutuar... Medo... Afogar...
Qual o problema?
Água nos pulmões...
Dói pra respirar...
Solta...
Flua...
Flutue...
Não tenha medo dos tubarões... Eles gostam apenas de sangue...
Eu não sangro ainda
Não sangrando eles não vêm.
Relaxe...
Eu apenas fui brincar nas ondas...
A maré me levou e eu nem vi...
Agora estou aqui me afogando
Achando q estou me afogando...
Sem ar.
Sem nada.
Com uma mochila de pedras.
Um peso q me afunda.
Então afunde.
Aproveite.
Veja os corais, as águas vivas, cardumes, as cores, as bolhas infinitas.
Aproveite a viagem, respire depois.
Solte-se.
Toque o fundo.
Me conte como foi a viagem lá embaixo e tudo que viu e como é ficar sem respirar.
Traga-me uma concha, para eu sempre ouvir o som do mar, do fundo do mar.
Pra eu me lembrar como é nunca me afogar.
Imagem retirada de: http://srous85.files.wordpress.com/2011/12/drowning-girl.jpg
Boa madrugada povo! (gente a postagem ficou coma formatação meio zoada, dps arrumo, pelo menos dápra ler...)
Escrevo pra contar minha relação com o Pink Floyd.
Mas pq escrever isso Ivi???
Pq pra mim, é importante escrever no MEU (antes q SOPA me foda rs) espaço, sobre MINHAS coisas e relações, assim organizo minhas idéias e tb acabo me encontrando melhor.
Agora, escrevo isso agora pq terá o Show The Wall, do Roger Waters, abril e Durvalzinho e eu iremos!
Daí começou a surgir várias recordações em minha mente...
A primeira, é imagem, é a do meu pai, pq sem ele não teria Pink Floyd em minha vida, nem Crazy Diamond, nem show, nem este post.
Meu pai sempre andava por aí, quando eu era criança, com camisas pretas de rock. Imagina um cara loiro do olho azul, barbudão com estas camisas, ou de Rolling Stones, ou Pink Floyd, enfim, meu pai um sujeito style; mas tb sem noção, pq as maiores recordações, são a hora de irmos dormir e ele mandando ver no som alto rolando, o rock nervoso comendo solto e minha mãe surtando q era pra ele desligar q íamos dormir e tals, ele, claro não desligava e dormíamos como anjinhos ao som do rock rs. Lembro-me até hj como eram as caixas de som, enormes, empilhadas uma nas outras e um cobertor roxo - (q "era" meu) usado pra forrar ou não machucar uma na outra, algo assim.
Esta parte da falta de noção paterna, que hoje acho até engraçada, não vem ao caso.
O primeiro contato musical, foi com o filme The Wall, o álbum foi lançado no ano q nasci, em 1979 e o filme em 1982, devia ter 2 pra 3 anos. Não sei quando meus pais alugaram este filme para vermos, lembro bem do meu pai felizão dizendo q tinha alugado uma coisa legal pra gente ver! Lembro-me da minha irmã e eu vendo o filme e achando o máximo, ainda mais q tinha desenhos! Nunca nos esquecemos da cena das crianças no moedor de carne e da mãe batendo no diretor da escola, que por sua vez, batia nos seus alunos.
Revi este filme 2x esta semana e uma delas como Durval, q por incrível q pareça, não havia visto (viu com 30 anos de atraso), quanto mais via o filme, mais pensava: Meus Deus, q filme ultra pesado para uma criança ver!!! Entretanto, eram outros tempos e nem por isso desandamos, ao contrário, posso contar coisas divertidas por aí e por aqui!!
Um musical sem dancinhas e clichês. Maduro, adulto, forte, estruturado, que trata de questões importantíssimas comum a todos, trata de conflitos individuais e de como isso se expande para a comunidade a sociedade. É um outro post falar deste musical, pq têm conteúdo pra caramba.
A outra lembrança q tenho, muito mais forte e enraizada, esta é beeeem forte, é do álbum
Delicate Sound of Thunder de 1988. Aí já estava mais grandinha, tinha 8-9 anos. Álbum bacana, não mais em vinil e sim CD, coisa pra época suuuuuuper moderna e era álbum duplo, noooossa, aí o apogeu!
Foi onde a voz do David Gilmour grudou na minha cabeça e o rosto dele nunca mais desapareceu da minha mente (calma q chego lá). Em minhas memórias, é ele a voz do Pink Floyd.
Quando eu vi a capa:
(capa)
(contra-capa)
Pensava com os meus botões: mas o que é este sujeito com estas lâmpadas em sua roupa??? Quem é ele, pq faz isso? O que isso quer dizer? às vezes tentava imaginar o rosto dele, mas as lâmpadas me intrigavam demais (até hj, viu!). As pernas e o tronco meio q numa posição de cowboy, pronto pra sacar uma arma tb me chamavam a atenção. Pensava, parece pesada esta roupa, sempre tive esta impressão. Passava muitos minutos olhando a capa, tentando entender. Outra coisa que me chamava bastante atenção, era o cara da frente, com pássaros em volta dele. Aí pensava: ele está alimentando os pássaros? Pra mim, apesar de estarem juntos, não via interação entre o homem e os pássaros, assim como o homem e as lâmpadas. Cogitava então, uma interação dos dois homens e não chegava a resposta alguma.
Hj pouco mudou, ligando com o nome, são duas coisas delicadas (delicado som do trovão), assim como o som da banda, as lâmpadas e os pássaros, para ambos ficarem intactos, inteiros e harmônicos, é preciso saber como se mover. Existe força, numa forma expressiva e não física (assim como o trovão), mas delicadeza.
Preciso elaborar melhor isso.
Então, aí, cansada de não achar resposta nenhuma, ia pra contra-capa e não obtinha nenhum resultado consistente ou satisfatório, aliás, só decepção... Olhava para aquelas árvores e via castelos!!! Árvores castelos!! (q viagem!! rsss) Não entendia pq elas pareciam castelos, pq tinham tijolos e confesso q apenas hj reparei q tem um carinha lá embaixo.
Intrigantes árvores-castelo-seca. Pq seca? Sem nenhuma folha? Isso reforçava a idéia de castelo.
O CD 01 não gostava muito, achava extremamente denso, difícil, pesado (cazzo, eu tinha 9 anos!!! por favor!).
Shine on You Crazy Diamondpra mim era insuportáaaaaaaaaaaaavel, enorme, inacabável, com solos psicodélicos imensos, e meu pai ouvia umas 300x pra aumentar minha tortura. Era uma música q entrava em mim e me incomodava ao extremo, doía, como se eu tivesse imersa em chumbo, pesada, suja, confusa, não conseguia absorver. Quando o Gilmour começava a cantar, aliviava um pouco, uma voz doce no meio daquelas notas absurdas para uma criança. Música esta que demorei bastante pra digerir, pq é muito complexa ao meu ver. Nunca tive maturidade o suficiente pra compreender Pink Floyd e vamos e venhamos, veio muito precoce em minha! Imagina eu sem bagagem intelectual, conceitual, emocional, musical pra sorver tamanha complexidade! Sem condições.
O CD 02, adoraaaaaava ouvir! Pirava, eu e minha irmã!!!
Time era uma das quedinhas, o som inicial do relógio q mais parecia um batimento cardíaco aliado ao som da guitarra (ou baixo? desculpem minha ignorância) era incrível e aí a música disparava! (sei q usei a palavra "aí" mil vezes neste post,mas estou escrevendo como falo e pouco preocupada com correções, imaginem um bate-papo comigo agora, assim sabe)
Wish You Were Heresempre achei doce e tranquila, na época não me causava grandes emoções, era apenas agradável. Hj acho maravilhosa e a voz do Gilmour mais doce ainda q na época. Tocante, triste, elegante, profunda.
Moneyo máaaaaximo! Um solinho q me lembrava Dire Straits, no meu mundinho lembrava (nota-se q meu pai não é fraco não!!). O som de caixa registradora combinado ao ritmo era o supra sumo da criatividade!!! Adorávamos ouvir!! (eu e minha irmã)
Us an Thenachava tão triste, deprimida, escura, pesadona, uma música q não queria ouvir não...
Another Brick in the Wall era festa pura, um hino, o coro das crianças era o nosso coro!!! Uhhuuu!
"We don't need no education
We don't need no thought control
No dark sarcasm in the classroom
Teachers leave them kids alone
Hey! Teacher! Leave us kids alone!
All in all you're just another brick in the wall"
E as outras versãozinhas idiotas q surgiram: não machuque o gato, ele é um cara legal! (aff crianças...)
No entanto não adiantou bosta nenhuma, pq os sarcasmos nas escolas continuaram, o controle ditatorial e nunca nos deixaram em paz.
Agora, Confortably Numb, sempre, sempreeeeeeeeeeeeee, desde a primeira vez q ouvi foi
a minha predileta e que mais tocou fundo na minha alma. Confesso que sinto vontade de chorar muitas vezes que a escuto. Nem sei o pq, mas ela me emociona ao extremo.
Quando criança, eu e minha irmã vivíamos cantando meio q viajandoHello, hello, hello, hello...Is there anybody in there? Tudo com muito eco, claaaro! Adorávamos aquele lance de viajar numa coisa, a música toda é uma viagem delirante e isso sempre nos divertia muito! Hj eu sinto mais q isso, sinto que fala, ao menos pra mim, de um estado de introspecção absurda, dolorida e que é preciso de alguém são pra te trazer de volta pra não se perder nas dores de se passado e ficar atolado e perdido em si. O confortavelmente entorpecido é o estado de entrega, de parar de lutar, se largar de mão, isso dá conforto, vc liga o foda-se, mas é um conforto enganoso, pq vc afunda cada vez mais e mais...
"Ok...Ok...Ok..". aquela voz de alguém querendo te trazer de volta, dando a entender q está tudo sob controle, e de repente o grito de dor "Aaaaaaaaahhhhh", como um afogado q volta a respirar, um bebê q nasce. Dói. Vc têm q seguir em frente mesmo sem vontade, sem razões, sem forças, apenas seguir, nem q seja se arrastando, não interessa, precisa seguir.
"Seus lábios se movem, mas eu não posso ouvir o que você está dizendo - Your lips move, but I can't hear what you're saying" - Quantas vezes meus lábios se moveram e ninguém pode me ouvir? Inúmeras vezes, milhares de vezes.
"A criança cresceu
O sonho acabou
E eu me tornei
Confortavelmente entorpecido"
"The child is grown The dream is gone And I have become Comfortably numb."
É isso, eu cresci o sonho acabou e eu me tornei confortavelmente entorpecida. É a forma que eu encontrei de sobreviver até aqui. Muitos sonhos acabaram ao longo da estrada, "como um vislumbre fugaz pelo canto do meu olho e eu me virei pra olhar, mas tinhas ido embora e não posso tocá-lo com meu dedo agora."
When I was a child
I caught a fleeting glimpse
Out of the corner of my eye
I turned to look but it was gone
I cannot put my finger on it now
Só confortavelmente entorpecido se sobrevive no meio do caos, frustração, decepção, dor e abandono. Vc luta vez ou outra, mas o confortavelmente entorpecido é o que permanece, (pode-se considerar também cauterizado, anestesiado). O confortavelmente entorpecido te faz aguentar mais porradas, sabe, acaba doendo menos, mas, acumula-se lá dentro, no seu abismo infernal interno. Quando se tem tempo, lambe-se as feridas pra ajudar.
Hj não preciso mais ficar confortavelmente entorpecida, pq muitas coisas melhoraram e a vida está ótima, apenas luto pra vencer este velho hábito que era um modo de sobrevivência. Também lidar com algumas feridas que precisam ser tratadas.
Agora, cá entre nós, ow música densa, pesada, para uma criança!! Como eu, tão criança gostei tanto desta música e me identifiquei? Eu não entendia nada, apenas curtia o som, me sentia bem, me sentia eu com esta música. Adorava oo lance do estar loooooonge do real, num refúgio anestésico, offline. E Sabia q era assim, pq além de ter visto o filme, eu procurei saber o que era e entendia um pouco das coisas. Entretanto, nunca experimentei droga alguma.
Run Like Hell não me chamava tanta atenção, achava meio carregada a guitarra no início, e o nome pra lá de estranho, mas não me dizia muito esta canção.
E o rosto do David Gilmour? Bom, meu pai tinha o show , sei lá se comprou ou gravou, me lembro dele chamando a gente pra ver e dizendo: Olha estas imagens, estas luzes, espia lá no telão!!! No fundo!! Q incrível! Eu, meio sem entender direito, nunca mais me esqueci da iluminação e daquela "bola" (um círculo) de fundo cheia luzes coloridas e absurdas, misturadas a imagens.Ele sempre me chamava pra ver na música que eu não conseguia curtir, a Shine on You Crazy Diamond, ou outras da parte inicial e eu pouco ficava pra ver. Agora não sei se é do álbum The Division Bell ou este que citei acima, pq os dois ele tinha.
O Pink Floyd sempre foi uma banda extremamente áudiovisual. Não é só música, é mais, vai além, eles te proporcionam uma experiência, uma viagem em cores, imagens e sons. Não são o tipinho lady Gaga q se fantasia, não. Eles são simplérrimos nos shows, o q pega é comoa coisa é montada, é um espetáculo de arte mesmo. os caras são fodas.
Weel, o tempo passou e sempre curti sempre as mesmas músicas, de leve, despreocupadamente, sem me aprofundar, Pink Floyd ficou meio q encostado na minha adolescência e fase "jovem" rs.
Conheci o Robert, me casei com ele e ele suuuuper híper mega fã, tem o 2º vinil dos caras, e dvd de show e pans. Voltou o gás pinkfloydiano!!!!
Estava eu, bela e formosa um dia tomando banho ouvindo rádio, sempre deixo tocando música clássica, mas desta vez deixei na Kiss FM e falou que vai ter do show do Roger Waters e que estava sorteando um camarote especial! Eu: ah! Legal! Até setembro têm chão pra comprar os ingressos!!
Ok. No You Tube nosso de cada dia, estava eu fuçando as músicas do The Wall e fazendo um revival, aí vi um bannerzinho de canto falando do show, quando fui ver saí num site dizendo q o show era em março - final e abril!!! Arebaguandi! Surtei, ensandeci e os lugares melhores no dia da galera q fica sentada estava meio lotado, esgotado e sem assento junto, ou seja, eu separada do Durvalzinho neste momento esepcial, ah não gente! Liguei lá e conversei com a menina, como o show mudou de sábado pra terça, uma galera devolveu e eu óbvio q catei!
Resultado, gastamos uma nota pretíssima que vai valer cada segundo lá, faça chuva ou chuva, pq SP esta época do ano, meu amor, é barra pesada.
Fucei na internet e achei um léi (pedaço) da turne do Roger (ai q íntima, lambeu o Gilmour o post todo agora vem falar dele, não posso fazer nada, ele cantou quase o álbum todo e eu introjetei assim, paciência, ou fazia analogia dele com meu pai, ambos têm o mesmo porte físico e olhos claros, pode ser isso...) enfim, prosseguindo, espia só o nipe do show! Os caras de Lisboa saíram ganhando com o Gilmour (de novo ele? sim de novo) aparecendo miraculosamente em cima do muro, quase tocando o céu. Pira na animação minha gente! passo mal!!! Olha este muro, olha esta iluminação, olha isso!!!
Tanto Roger quando o Gilmour estão batendo um bolão! Quero chegar na idade deles assim, ultrafoda e não confortavelmente entorecida rsss
Não vejo a hora de chegar o dia do show! Aí comento como foi e se chorei litros rs.
Pra constar: Este post é pra contar minha relação inicial com o Pink Floyd,das minhas memórias de infãncia e não discutir a discografia, letras de música e conceitos artísticos do musical The Wall (se não este post teria um bilhão de linhas e só fanáticos iam ler)
<p>Bom dia. Este post é um desabafo matinal repleto de comentários ácidos e reclamações, se não for sua praia, recomendo pular este.</p>
<p>HJ, agora, mais precisamente às 6:00h da manhã, vou falar como odeio acordar cedo.</p>
<p>Ontem dormi mais cedo justamente para acordar cedo hj, no entanto, quando chega este momento fatídico eu me pergunto: e aí?</p>
<p>Odeio levantar cedo. Diariamente brigo comigo com este lance e analisando bem, o problema, ao menos pra mim, não é o levantar cedo, o sono e o maldito desconforto de sair da minha aconchegante caminha, não. Odeio levantar cedo pq fico num mal humor q tenho vontade de chutar a bunda do capeta!!!</p>
<p>É mal humor mesmo, não gosto de conversar cedo, posso ter dormido, sei lá umas 40 horas, mas acordar cedo me deixa insuportável. Me irrita ouvir os ônibus passando na rua, os passarinhos cantando empolgadíssimos, me dá surtos psicopatas kkkkkkkk! Quando o vizinho acorda e faz café com barulho me deixa possuída!! E mesmo amando o sol nascer, sentir a luz invadindo a janela e o quarto, me estressa profundamente.</p>
<p>O problema está neste ódio interno q me deixa muito intoxicada. Já tentei de tudo viu, mas a raiva, o desconforto, o mal estar e um sentimento de querer se isolar é maior, na tentativa de me livrar, volto e durmo, quando dá.</p>
<p>Entenda, supomos q dormi às 4h da madrugada, um horário normal q adoro dormir, e acordei às 11h, logo dormi 7 horas de sono, acordo bem.<br>
Agora se dormi às 21h e acordei às 6h, dormi mais, 9 horas, eu levanto moída, como agora.</p>
<p>Não gosto de carinho matinal, não gosto de felicidade matinal, empolgação matinal, gás matinal, ai q ódio de quem levanta no gás ligando som, dançando, falando sem  parar!!! Ai meu deus! É uma coisa q me irrita infinitamente!!!! Grrrrrr!!</p>
<p>Meus pais e minha irmã ainda têm esta mania idiota (não é, sabemos, mas cedo é como sinto), quando criança já ligava o rádio na CBN (q ódio) minha mãe batendo panela, já chama o  cachorri, briga com todo mundo, meu pai ajuda reclamando e minha irmã sai dançando pela casa. Um circo dos horrores. Um pesadelo pra qq ser q odeie acordar cedo.<br>
Então, quando morava com eles, acordava mais cedo pra evitar esta chacrinha.</p>
<p>Quando morava sozinha, os vizinhos acordando tb me estressavam, batendo panelas, xícaras, aquele fedor (não é, vai, mas pra mim é e foda-se o politicamente correto), então, aquele fedor de lanche, ecaaaa!!! 0.o Sabia todos os sons matinais e horários, o cara do banho, do lanche, da briga com a esposa, da tv, tudo tudo, acompanhava mentalmente o despertar de todos eles e minha angústia era multiplicada por cada indivíduo q acordava.Cruz credo.</p>
<p>Lembro q estudava cedo, oooooô idéia besta fazer uma criança acordar super cedo, deus do céu, os pais sabem q campos de concentração acabaram??? (não acabaram, ok) <br>
Além da chacrinha matinal q minha família orquestrava, tinha q suportar o frio e a neblina (hj amo isso, mas na época era foda), suportar minha mãe me obrigando a tomar a porra da gemada, pq eu era, e sou ainda, muito magra.<br>
Tolerar ir num carro cheio de crianças, meus irmãos, eu e 2 primos e meu pai ouvindo notícias ou músicas sertaneja. Olha, vou te contar, é de cair o cú da bunda.</p>
<p>Se minha mamãezinha soubesse q de nada adiantou a gemada e que contínuo comendo pouquíssimo no café da manhã, isso independente do horário q eu acorde e do estado de humor.</p>
<p>Como bem de noite, amo jantar, amo beliscar, amo ficar a madrugada acordada estudando, trabalhando, rende horrores! Todo mundo quieto, só vc acordada!!! Mal passa carro na rua, vizinhos mudos, ngm andando pela casa, nenhum passarinho (salvo rara excessão de um q cantava de madrugada aqui perto, devia amar a noite como eu,  e uns cães uivando, mas tranquilo).</p>
<p>Comecei a descobrir às madrugadas ainda criança, ficava vendo tb e comendo arroz puro com vinagre (pra temperar, pq só tinha isso pra comer, é, a coisa era dureza), sentia fome sem ngm me obrigar. Aquela paz encontrada na madrugada era celestial, ngm fazendo barulho, só eu e o silêncio, eu e a paz.</p>
<p>A madrugada é o período q mais me sinto bem  feliz e relaxada, com alto índice de rendimento. Aliás, devido ao baixo rendimento matinal, reprovei em 2 disciplinas na faculdade, pq fiz sábado de manhã. O.o<br>
É meu filho, a coisa é preta.</p>
<p>Quando morei com minha prima, ela é assim como eu matinalmente, levantávamos, dizíamos bom dia, durante o café, no máximo alguns observação sobre o tempo e nos despedíamos com um bom dia, bom estudo, trabalho, sei lá. Precisa de mais algo? Definitivamente não.</p>
<p>Neste momento estou com dor de estômago ou fome e relutante em sair da cama e largar o meu post. São estes incômodos orgânicos matinais q me estressam, além de uma caralhada de ônibus passando na rua, me sinto um morador de rua dormindo debaixo de um viaduto! Ai q ódio!!!!!!!<br>
Sem contar os pedreiros da obra ao lado chacoalhando entulhos da construção e se comunicando com berros.</p>
<p> Levantei, tomei um omeprazol e uma xícara de leite, estou um pouco menos irritada, afinal, não são mais 6h e as coisas ficam mais toleráveis, depois das 10h flui legal.</p>
Aí sei lá pq ficou tudo zoado o post, todo truncado do nada e quer saber, foda-se, não vou arrumar bosta nenhuma e é isso mesmo, cedo as coisas ficam zoadas, inclusive este post.
Fim. Me irritou este post tb.
Steve Wheen teve uma idéia linda e delicada, preenchendo pequenos espaços com microjardins e objetos em miniatura e os fotografa! Espiem este trabalho super criativo:
Admiradores da obra de Wheen costumam presentear o artista com miniaturas, o cesto com novelos de lã foi uma dessas
O projeto The Pothole Gardener destaca-se pela criatividade
Hollywood está cheio de lindas mulheres e Julianne Moore é inegavelmente uma delas. Recentemente a senhorita Moore posou para Harper’s Bazaar. Lado a lado com as obras originais a sessão esplêndida de fotos foi feita pelo renomado fotógrafo Peter Linderbergh. Confiram: